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BEM VINDES!

Segunda feira, 26 de outubro foi um dia de boas vindas aos cursantes da disciplina “TÓPICOS ESPECIAIS EM PRÁTICAS POÉTICAS E ARTÍSTICAS”, ministrada pela Doutora em Artes Cênicas Ana Wuo. Talvez “PRÁTICAS PATÉTICAS E ARTÍSTICAS” fizesse mais jus ao nome da disciplina, já que ela propõe uma vivência palhacesca aos inscritos. 

Além de alguns alunos do curso de graduação em Teatro da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), estávamos presentes a doutora em Educação Lúcia de Fátima Royes Nunes e eu, Hudson Salustiano Silva, mestrando do Programa de Pós Graduação em Artes Cênicas da UFU, orientado por Ana Wuo. 

O link nos foi passado pelo grupo do whatsapp criado por Ana, que nos recebeu um a um conforme entrávamos. Ana demonstrava calmaria, serenidade, paz. Ela nos mostrou seu instrumento especial. Trata-se de um pente. Com ele ela consegue emitir uma sonoridade bastante interessante, lembrando instrumentos de sopro. 

Passados dez minutos, todos já estavam online, então Ana iniciou a programação. Falou sobre os objetivos da disciplina, como funcionariam as atividades (síncronas e assíncronas), da carga horária, de como os encontros seriam desenvolvidos. Depois falou brevemente sobre sua trajetória como atriz, como conheceu e se interessou pelo clown, que caminhos trilhou e como ela enxerga a formação de palhaços. 

Depois, nós participantes fomos ouvidos. Fizemos perguntas, apontamentos, comentários e recebemos de volta respostas e novas indagações. Em um dos apontamentos tomei conhecimento da existência do palhaço de Folia de Reis e logo fui pesquisar para ver sua imagem. Refletimos, também, sobre a dupla Branco e Augusto e como o jogo entre eles funciona. 

Nariz

Na risca

Rabisca

Arrisca

Arisca A isca

Ai!

Vermelho

Vê melhor

Sibemol

Mola

Olá!

Polar Palhaço


Ao fim do encontro realizamos uma prática que envolvia o corpo e a imaginação. Deveríamos pintar nosso nome com um pincel imaginário apoiado em nosso nariz, depois demos vez ao nosso sobrenome escrito com o mesmo objeto, dessa vez no topo de nossas cabeças. Posteriormente, entraram no jogo as orelhas e os ombros - que escreveriam nossa data de nascimento e o cep de nossas casas. 

Quando fizemos tudo junto já estávamos dançando sem ver e Ana perguntou que música cada um tinha em mente ao dançar. Ana cantou sua música e passou a outro participante. Depois foi minha vez que cantarolei um antigo sucesso do grupo Fat Family. O próximo participante dançou e cantou “La Bamba”, de Rick Martin. Imediatamente me perguntei como não pensei antes nesse clássico que tanto gosto. A brincadeira seguiu com o compartilhamento de outros participantes.

Antes da despedida, um dos alunos mostrou que também tinha um instrumento não convencional, feito com garrafa pet. A sonoridade era bastante divertida. Em seguida Ana mostrou outro instrumento: uma flauta diferente. Ela tinha uma espécie de “língua” que quando era abaixada mudava a altura da nota, variando do grave ao agudo. A sonoridade me remeteu imediatamente aos efeitos sonoros utilizados em desenhos animados.

Enquanto a Ana recebia os alunos no Meet, fiz um desenho e um jogo de palavras (estampados no desenvolvimento do texto. Este foi o dia em em que as engrenagens começaram a se mover: foi dada a largada para uma filosofia, uma expressão, uma linguagem. Deixo aqui publicado também, meu anseio por novos encontros, novas aventuras. Que nos permitamos aprender com essa figura cômica. Que possamos ser mais felizes. Bobos e alegres!


Um comentário:

Unknown disse...

As aulas graciosas e despretensiosos, chamam muito a minha atenção. Foi um momento único, singular e transgressor! Esse jeito sensível, forte e risonho com que a Ana ministra sua discipli