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LA POÉTICA DEL CLOWN



Sus grandes verdades
El Clown representa nuestro mejor otro yo y la posibilidad, por tanto, de practicar la esquizofrenia sana;
El clown es y siempre debe ser auténtico;
El clown es sincero y espontáneo;
La mirada del clown es un espejo a través del cual vemos su interior y nuestro reflejo en él. Por tanto, es transparente. Sus intenciones se ven, incluso cuando intenta engañar;
El clown es apasionado, todo lo siente y lo hace al 100 % de intensidad;
El clown es la esencia de nuestro niño interior filtrada por las experiencias;
El clown es creativo y la creatividad se manifiesta en su estado más puro ante las limitaciones;
El clown es un ser libre y, desde esa libertad, se relaciona con el espacio, el tiempo, los objetos y las personas.

Texto: Jesus Jara
Fotos: Arquivo AM034 - Ana Wuo

10 comentários:

OCE ATA! disse...

COMO É BOM PODER RESGATAR A NOSSA INGENUIDADE E NOSSA FANTASIA...QUE MUITAS VEZES SE ESCONDE ATRAS DE UMA VIDA, ONDE ESTES SENTIMENTOS SE PERDEM NO MUNDO ADULTO!!!

Chris disse...

Eu diria que é parecido com uma frase da Clarice Lispector, no livro "A Paixão Segundo GH":
"...e como adulta, terei a coragem infantil de me perder?".
Atrás do nariz de clown, respondo que sim.

Fernanda disse...

Sobre a felicidade...
Penso que a bolha de sabão explode felicidade com toda sua magia... Mas pode haver quem pense que pode ser saboreada num pote de pipoca. Que pode ser cheirada numa flor ou sentida num abraço bem dado. Ou será que ela não está escondida atras de uma arvore?
Eu não sei. Mas, na verdade, acho que a encontramos mesmo é quando não estamos procurando... Na distração.

Fernanda disse...

E sobre o comentario da Chris... Da mesma autora, no mesmo livro há outra frase que carrego comigo que diz assim "Perder-se é um achar-se perigoso"

Fico pensando... Quantos seres podem nascer de um só humano? Quantos nascem de fato?

Ver-se nascer clown é deixar vir o ser que perigosamente é esquecido. Ou com o medo do perigo, evitado. É mergulhar no mundo encantado da ingenuidade encontrado em qualquer canto.

Carla (Maizena) disse...

Nascer clown é descobrir o mundo como uma criança e a jogar nele sem pré-conceitos ou limitações em muitas vezes são dadas pela sociedade.

Carla (Maizena) disse...

Alegria, sentimento com qual vemos o mundo com outros olhos.

Tamires Pieruccini disse...

É, ainda me faltam muitos passos para ser um clown...
Já estou tão adulta, são passos que dou para recuperar a ingenuidade, a espontaneidade, a liberdade de ser rídiculo...
É um processo de voltar à infância, na época em que tiravamos os risos das pessoas com as nossas palhaçadas espontâneas...

Richard Palluce Moita disse...

Após nascer, o clown parece explorar. Como um esponja, pode e deve absorver todo tipo de evento/líquido que se encontra próximo. Toda esta experimentação tem o potencial para resultar na risada. Depende do clown, depende do evento, depende de quem pretende rir. Acredito que se fizermos nossa parte, ou seja, sermos novamente criança, ou "descrescer", os outros dois do qual dependemos naturalmente nos ajudaram. Como no yoga, numa posição invertida (de cabeça para baixo), é como se o tempo passa-se inversamente por nosso corpo. Temos que regressar, para além de rejuvenescer nossa alma com a criança, rejuvescer o outro com a risada.

Petrrônio de Glúteos

Tiboca disse...

É deliciosa essa sinceridade clownesca. E uma aventura sempre grande mostrar a autenticidade...que é linda e muito essencial!

Danilo Poso Volet disse...

A inocência do clown é inata na pessoa humana, mas nós a fechamos em uma jaula dentro de nós mesmos quando somos pressionados pela sociedade e pelo crescer. E essa chave que nos foi dada no nascimento, nada mais é que um simples nariz vermelho. E assim voltamos a ser crianças.